quinta-feira, 26 de março de 2009

OIA


O OIA - O Instituto Ambiental - é uma Ong sediada em Petrópolis, RJ - Brasil, que atua na Pesquisa, Aplicação e Difusão de técnicas sustentáveis de purificação de água, reciclagem de nutrientes, produção integrada, geração de energia renovável, com foco no conceito de Biossistemas integrados e educação ambiental. Trabalhando em parceria com comunidades, setores público e privado, universidades e centros de pesquisa, tanto em nível nacional como internacional, vem obtendo importantes reconhecimentos e premiações, destacando o prêmio de Tecnologia Social conferido pela Fundação Banco do Brasil.

OBJETIVOS

Pesquisar, aplicar e difundir técnicas sustentáveis de purificação de água, reciclagem de nutrientes, produção integrada, geração de energia renovável;
Aplicar seus objetivos com educação ambiental e em parceria com comunidades, setores público e privado, universidades, centros de pesquisa, tanto em nível nacional como internacional.

HISTÓRIA, META E COMPROMISSO

O conceito de Biossistema Integrado (BSI) foi desenvolvido no Brasil pelo especialista em Permacultura Prof. George Chang, pelo Presidente da Fundação Gaia Prof. Jose Luzenberger e pelo Presidente do Hamburger Umweltinstitut e. V. Prof. Michael Braungarten, com patrocínio da União Européia, coordenação científica da engenheira biológica Katja Hansen e direção internacional do jornalista Douglas Mulhall. A primeira comunidade escolhida foi Cidade Nova no Município de Silva Jardim, RJ. (Water Environment & Technology, agosto de 1997, pag. 41)

O mesmo sistema alternativo para o tratamento de esgoto humano batizado de Biossistema Integrado foi replicado em 1994, na comunidade Sertão do Carangola em Petrópolis, RJ. A estação de reciclagem de nutrientes de biomassa, (ERNB) como também se define, está composta por aves, tanques de peixes, cultivo de flores e produção de adubo orgânico, um projeto gerenciado pelo ambientalista Valmir Fachini, Diretor Executivo do OIA, com aporte financeiro local e de Fundações Internacionais. (International Network for Environmental Management (INEM), Case Study 3, novembro de 1996)

Este Biossistema Integrado foi escolhido pela Fundação Banco do Brasil como exemplo de tecnologia social para o lançamento do prêmio de Tecnologia Social e continua em operação fornecendo verduras, frutas, ovos e carnes para a comunidade do Sertão do Carangola. Os alimentos foram analisados mensalmente pela Fiocruz por um período de dois anos com resultados de qualidade equivalente a dos produtos adquiridos no mercado convencional (Globo Rural, maio de 2002, pag. 32).

CONSTRUINDO A HISTÓRIA

Equipamento que prima pelo baixo custo, podendo ser instalado em qualquer lugar do país, são os próprios moradores que os controlam beneficiando-se com todos os seus derivados. O meio ambiente não tem classe social. O beneficio é para todos. O Biossistema Integrado caracteriza-se pela simplicidade de construção e alta eficiência na depuração de efluentes domésticos além da alta reprodução de biomassa protéica para a alimentação de aves domésticas. O Brasil é rico em recursos e temos que aprender a utiliza-lo. (Galileu, janeiro de 2004, pág. 53)

São tanques semi ovalados repletos de plantas aquáticas interligados por calhas aeradoras. Como opera após o tratamento primário via DAFA, que retira todo o H2S ou gás sulfidrico, e fornece o biogás como fonte de energia para cozinhar, o Biossistema Integrado Integrado é praticamente inodoro e se transforma num jardim aquático onde a presença obrigatória é de patos, marrecos, gansos e galinhas que completam o paisagismo (Prof. Edson Hiroshi Sio). Mais de cinqüenta comunidades, criatórios de animais e produtores agrícolas estão sendo beneficiados pela tecnologia difundida através de O Instituto Ambiental na América Latina, produzindo diariamente mil e duzentos metros cúbicos de biogás que são utilizados para auxiliar na preparação de alimentos para cerca de três mil pessoas por dia a custo zero. Evita o corte de duas toneladas de madeira por dia além de proteger a camada de ozônio por deixar de lançar metano livre na atmosfera como prevê a Carta de Kioto. (Tratamento de Esgoto Sustentável, janeiro de 2005, pág. 33).